Na época soviética tinha igualdade, mas as crianças tinham que aprender de se virar porque a partir de 6 anos chegamos em casa depois da escola, esquentamos comida sem microonda, grande maioria sabia arrumar roupa própria, ou seja costurar botão, lavar pelo menos coisas básicas na mão. Então a questão de ser igual com homem você escolher depois das 16 anos, quando recebe passaporte e provavelmente vai sozinha estudar em outra cidade. Mas até lá precisa se virar, e na faculdade também precisa se virar. Então sem essas aulas ia ser impossível. Também tinham escolas de verão onde não tinha lição, somente atividades. Então as crianças ficaram por um mês sem os pais. E com questão de igualdade não tinha tias que vão servir. Somente cozinheiras. O resto era tudo por conta das crianças que tudo faziam sozinhas. Na verdade tudo foi muito legal e agora cada um consegue se virar em qualquer situação.
Mas isso funciona realmente em todas as escolas? Fiquei espantada com as atividades hierarquizadas e as armas, e as meninas aprendendo essas coisas” de dona de casa”. Quando a minha mãe estava na escola, algumas escolas tinham uma matéria chamada “educação para o lar”, o que hoje em dia é considerado algo muito retrógrado
Até onde eu estudei, no início da União Soviética, havia uma espécie de “proposta” de igualdade, sei que houveram atiradoras na guerra como a Roza Shanina, e a Lyudmila Pavlichenko, a piloto Lydia Litvyak. Esse tipo de ideia não “pegou” por lá? Leio que hoje as coisas ainda são bem hierarquizadas, como já li em outros posts por aqui.